
Larissa Campos
M.V. Residente em Clínica Médica
Hospital Veterinário da UnB
A asma é uma doença muito conhecida e afeta milhares de pessoas, mas o que poucos sab em é que uma condição bem semelhante também acontece nos gatos: é a chamada asma felina.
Nessa enfermidade, diferentes combinações de fatores (geralmente alérgenos) resultm na quase obstrução das vias aéreas inferiores dos felinos, o que provoca tosse, dificuldade respiratória ou ambos. Os felinos podem assumir uma postura característica durante as crises (abaixar o corpo mantendo os cotovelos elevados e o pescoço esticado), respirar com a boca aberta e até mesmo ficar com a língua roxa em casos extremos.
Em muitos gatos, a asma é de causa deconhecida; em outros, ela pode ser consequência de doenças associadas, tais como infecções, alergias ou parasitoses. Dentre as raças, o siamês é a mais acometida. Felinos de qualquer idade podem desenvolver a doença de maneira aguda ou crônica, por isso é importante observar o início e progressão dos sinais, uma vez que pode haver uma associação entre o início da sintomatologia e a exposição a alérgenos ou irritantes (nova areia sanitária, fumaça de cigarro, produtos de limpeza ou perfumes). Qualquer alteração no ambiente em que vive o gato pode desencadear uma crise.
Em muitos gatos, a asma é de causa deconhecida; em outros, ela pode ser consequência de doenças associadas, tais como infecções, alergias ou parasitoses. Dentre as raças, o siamês é a mais acometida. Felinos de qualquer idade podem desenvolver a doença de maneira aguda ou crônica, por isso é importante observar o início e progressão dos sinais, uma vez que pode haver uma associação entre o início da sintomatologia e a exposição a alérgenos ou irritantes (nova areia sanitária, fumaça de cigarro, produtos de limpeza ou perfumes). Qualquer alteração no ambiente em que vive o gato pode desencadear uma crise.
O histórico do paciente, somado aos sinais clínicos, é de suma importância para que o veterinário diagnostique a asma felina. Outros testes, como radiografias de tórax, podem ser necessários a fim de identificar outras doenças associadas.
O tratamento varia de acordo com a gravidade dos sinais. Gatos em crise repentina associada a intensa dificuldade respiratória necessitam de cuidados emergenciais de um veterinário habilitado. Já os felinos em condição estável e sabidamente diagnosticados com asma crônica devem ser constantemente monitorados, especialmente em casa. Deve-se manter cuidados necessários no ambiente para que nenhum novo fator ou alérgeno potencialize uma crise. É fundamental evitar a exposição a pó, mofo, bolor ou fumaça de cigarro, ainda que estes não sejam a causa primária.
O proprietário de um gato asmático deve considerar que esses animais apresentam maior sensibilidade a qualquer substância que possa ser inalada. Sendo assim, medidas simples (lavagem de tapetes, mobília e cortinas, limpeza constante de camas e almofadas onde o gato dorme, troca assídua dos filtros de ar, não utilização de talcos ou sprays contra pulgas) quando implementadas podem trazer grandes benefícios. O uso de purificadores de ar e a redução do número de tapetes na casa também ajudam, mas vale lembrar que os bichanos asmáticos só apresentarão melhora a essas mudanças dentro de uma a duas semanas.
Sabe-se que, para muitos pacientes, as situações de estresse oua tividade exaustiva podem desencadear uma crise, principalmente em gatos obesos. Nesses casos, a perda de peso deve ser considerada e acompanhada por um veterinário.
Uma alternativa de tratamento, até mesmo para os felinos em crise, é a administração de medicamentos em casa, utilizando inaladores adaptados especialmente para gatos, semelhantes às famosas "bombinas" usadas por pessoas (mas atenção: nunca use a "bombinha" de uma pessoa em um gato asmático!).
Nenhum comentário:
Postar um comentário